Na semana em que acontece o Salão do Automóvel em São Paulo, a capital paulista já discute o futuro da mobilidade tanto na cidade, quanto no país há mais tempo. E isso vale tanto para carros elétricos, quanto para patinetes e até mesmo cápsulas ultra-rápidas, que devem ganhar o mundo em um futuro mais distante. E tudo isso foi debatido e exibido na WTM 2018, que aconteceu na última semana e é considerada uma das maiores feiras de mobilidade do mundo. O objetivo do evento é conectar empresas, especialistas e startups inovadoras e avançar as discussões sobre o futuro da mobilidade urbana no Brasil – e, de repente, até servir de exemplo para o resto do mundo.

O “IARA” é um bom exemplo do que o evento trouxe. Apesar da aparência “caseira”, trata-se de um dos carros autônomos mais avançados do mundo. O veículo já percorreu mais de 100 quilômetros com total sucesso em vias urbanas e rodovias. E, mais interessante, ele foi totalmente fabricado no Brasil. Isso mesmo, produto nacional! O modelo foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo e representa uma conquista importante para o avanço dos autônomos no Brasil e no mundo.

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A média de intervenções do “IARA”, é de apenas um toque ao volante a cada quatro quilômetros percorridos. Mais curioso é que o projeto do carro autônomo brasileiro nasceu sem muita pretensão. A princípio, o alvo principal da equipe de pesquisadores era entender o funcionamento do cérebro humano. Eles começaram a trabalhar então com a visão e o resultado é este aqui. O veículo foi um dos principais destaques do “World Tomorrow Mobility”.

Entre mais de 150 iniciativas apresentadas, uma das que mais chamam atenção é a cápsula flutuante de transporte. A proposta é levar pessoas e cargas em cápsulas como esta, que se locomovem por levitação magnética dentro de tubos e podem chegar a uma velocidade de 1200 quilômetros por hora.

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Outro destaque são os novos modais elétricos que começam a ganhar as ruas (e ciclovias) de algumas cidades também. São patinetes, mini motos, pranchas, bicicletas… a diversão é garantida para quem os experimenta pela primeira vez. Os modelos ainda são caros; um patinete elétrico, por exemplo, pode chegar a quase 4 mil reais. O legal é que em alguns lugares, como aqui em São Paulo, a aposta é no uso compartilhado, a exemplo do uso das bikes já espalhadas pela cidade. Aí fica fácil para qualquer um dar uma voltinha e, assim, também contribuir para o futuro da mobilidade urbana.

E Olhar Digital esteve no evento e mostra para você o que aconteceu de melhor na WTM 2018. Confira!