No mês passado, o excêntrico John McAfee desafiou a comunidade hacker com uma recompensa de US$ 100 mil (posteriormente ampliada para US$ 250 mil) a quem quebrasse a segurança da Bitfi, uma nova carteira de criptomoedas, que prometia ser “à prova de hackers”. Não foi necessária nem uma semana para que ela fosse invadida, no entanto.

Agora, para tripudiar ainda mais do fato de que a carteira não é realmente impenetrável, um jovem de 15 anos chamado Saleem Rashid conseguiu instalar o clássico game Doom na plataforma e gravou um vídeo demonstrando que conseguiu jogá-lo com sucesso.

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Isso, no entanto, não o credencia para receber a recompensa porque a Bitfi determina que apenas um tipo muito específico de hack vale o prêmio. Isso porque, apesar de o dispositivo já ter sido hackeado de todas as formas possíveis, ninguém ainda conseguiu extrair as moedas guardadas, que ficam armazenadas em nuvem.

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McAfee tem batido nesta tecla toda vez que há uma demonstração de que foi possível hackear a Bitfi. Desta forma, a recompensa continua não sendo paga por uma questão semântica sobre o que é ou não hackear um dispositivo.

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Enquanto isso, a Bitfi também conquistou o pouco honrado prêmio de “Pior resposta de um fabricante” à revelação de uma falha no Pwnie Awards, premiação criada pelo pesquisador Ryan Castellucci, que premia o que há de melhor e pior em segurança da informação. Provavelmente não era isso que McAfee tinha em mente quando decidiu lançar o produto.