O WhatsApp implementou globalmente restrições mais rígidas para o encaminhamento de mensagens, limitando para apenas cinco conversas, como já era feito na Índia há algum tempo. A medida desagradou bastante o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que manifestou seu descontentamento pelo Twitter.

Durante a campanha presidencial, seu pai, o agora presidente Jair Bolsonaro, havia se manifestado contra a restrição quando ela ainda era mais folgada. “Quem não ficou chateado quando o WhatsApp, dizendo que era para combater crime de ódio, em vez de [permitir] você passar mensagens para 200 e poucas pessoas passou para 20? Nós vamos lutar para que volte ao que era antes”, disse Bolsonaro numa transmissão ao vivo feita pelo Facebook no dia 12 de outubro.

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Quando soube da nova mudança do WhatsApp, Eduardo Bolsonaro manifestou-se convocando sua base de apoiadores e a do seu pai para utilizar outros aplicativos de mensagens, como Wickr Me, Telegram e Signal.

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O limite de encaminhamentos tem um motivo, no entanto. Ele foi criado para combater a difusão de boatos em um momento em que a Índia passava por uma onda de linchamentos oriundos de informações falsas que circulavam livremente pelo WhatsApp.

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